domingo, 23 de março de 2014

História da Acupuntura

A acupuntura é um dos tratamentos médicos mais antigos e teve sua origem na China: as raízes de sua filosofia estão nos ensinamentos tradicionais do Taoísmo, que promove a harmonia entre os humanos e o mundo a sua volta, assim como um equilíbrio entre o yin e o yang.

O primeiro livro redigido sobre o assunto foi Huang Di Nei Jing (O livro do Imperador Amarelo). Foi escrito entre o primeiro e segundo séculos antes de Cristo, como uma compilação do conhecimento médico então existente. A obra é dividida em dois livros. O primeiro, Su Wen, questões fundamentais, discorre sobre a teoria médica da época. O segundo livro, Ling Shu, ou eixo espiritual, é um manual de acupuntura. Os dois livros tratam da aplicação dos conceitos de Ying e Yang na medicina, da teoria dos cinco elementos (ou cinco movimentos), descrevem a teoria dos meridianos, tratam do conceito do Qi e atribuem definitivamente aos sintomas causas orgânicas ao invés de causas sobrenaturais.

Os primeiros acupunturistas utilizavam agulhas feitas com pedras e ossos, mas posteriormente começaram a criar agulhas de metal, como o bronze, ouro e prata. 

No começo do século XIX, os viajantes que haviam ido à China começaram a introduzir a acupuntura no Ocidente. Médicos na Europa e nos EUA começaram a fazer experimentos com esta técnica. Um dos maiores e primeiros devotos da acupuntura no Ocidente foi um acadêmico francês chamado de Geourge Soulie de Morant. Ele viajou para a China na virada do século XX. Quando retornou à França, após quase duas décadas, ele apresentou os textos e técnicas clássicas da acupuntura para os médicos franceses.

No Brasil, o provável início da prática do modo como a conhecemos deu-se em 1810, juntamente com a vinda de imigrantes chineses.


Nas últimas três décadas, a acupuntura ganhou ainda mais impulso e credibilidade. Hoje em dia, por exemplo, há diretrizes oficiais que regem sua utilização, além de sociedades organizadas por profissionais capacitados em acupuntura. De acordo com uma pesquisa nacional sobre saúde feita em 2002 nos EUA, a maior pesquisa sobre medicina complementar e alternativa feita até hoje, estima-se que 8,2 milhões de adultos americanos já experimentaram a acupuntura.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Benefícios da Meditação

“Meditação é um estado de não-mente. Meditação é um estado de consciência pura sem conteúdo.”
                                                                     Osho

A meditação, além de combater o estresse, um dos fatores que mais agravam a saúde nos tempos atuais, também combate e previne uma grande variedade de problemas de saúde tais como depressão, da hipertensão arterial e condições de dor crônica. Também intensifica a ação da enzima telomerase, responsável pela longevidade das células. E os benefícios não se resumem somente à saúde: ter o hábito de meditar estimula a criatividade, a inteligência e a memória.
Existem várias técnicas de meditação, algumas religiosas e outras que demandam mexer o corpo, mas religião e movimento não são indispensáveis à meditação. Ela pode ser simples, como demonstrado abaixo; o mais importante é que cada um encontre a melhor maneira de limpar sua mente e relaxar.

1. Com uma roupa confortável e os pés descalços, sente-se num local onde se sinta bem acomodado. Se for numa cadeira, fique na ponta para apoiar os pés no chão. Numa almofada, cruze as pernas.



2. Encaixe os quadris e mantenha a coluna ereta. Solte os ombros para não forçar a musculatura. Evite mudar de posição, mesmo que sinta dor e desconforto. Isso facilita a concentração e evita os pensamentos dispersivos.

3. Para manter a cabeça na linha da coluna, incline levemente o queixo para baixo até que ele fique paralelo ao corpo. A língua no céu da boca facilita a passagem da saliva. Mantenha os olhos semi-abertos e fixe-os num ponto para não adormecer.



4. Coloque a mão direita sobre a esquerda e una a ponta dos polegares. Repouse as mãos nesta posição em seu colo. Agora, procure esvaziar a mente, sem se concentrar em nenhum pensamento.