sábado, 7 de setembro de 2013

Os Hunzas

Sir Robert Mc Carrison médico e fisiologista ingles, chefe do Serviço Sanitário da India Britânica, por volta de 1947 fez inspeções na região dos Hunzas, um pequeno povo que vive nos vales quase inacessíveis do Himalaia. Ficou surpreso  quando notou que eles nem sequer tinham a noção de doenças. Sadios e fortes, os hunzas viviam na ignorância do mal físico e da morte que não fosse provocada pela velhice. Todos eram longevos.

Foi bastante fácil para o Dr.  Carrison compreender que a resistência do povo às bactérias, aos vírus e às toxinas, se relacionava com a sua dieta. Nunca sofriam do estômago nem do intestino. Mesmo os octogenários ignoravam qualquer enfermidade dos rins, do fígado, do coração, das artérias. Conservavam a vista e o ouvido perfeitos, dentes fortes e sadios, nervos firmes. Em suma: todas as características da juventude. 

Não conheciam os alimentos requintados da civilização ocidental: açucar industrial, café, chá, farinha branca, conservas. A única excessão era o sal, que usavam com parcimônia.

Dr. Carrison alimentou uns ratos com a comida típica de um bairro popular de Londres (alguns doces de farinha de trigo, conservas de frutas, carne, arenques, frituras e um pouco de hortaliças cozidas). Constatou que os bichinhos aos poucos adoeciam de todas as moléstias dos homens, tornavam-se nervosos, agressivos, inquietos, até se devorarem reciprocamente.

Os ratos alimentados conforme a dieta dos hunzas, conservavam-se sadios e sossegados.  Hoje a chamada dieta Hanser é conhecida em todo o mundo.
  A. BALBACH.
As Hortaliças na Medicina Doméstica, 1947

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